terça-feira, 31 de março de 2009

...

Não sei, não sei, não sei...

Hoje pensei tanta bobagem

Tudo ficou no mundo das conjecturas...

E se... E se...



Por que tudo isso?

Será que ainda não aprendi a lição?

Às vezes (quase sempre!) me sinto uma idiota...

Sempre insistindo em viver no futuro.




Até as coisas que leio e estudo fazem referências claras aos meus erros de posicionamento sobre o passado/presente/futuro... Meus questionamentos sobre Deus, fé, amor, seres humanos... Coisas, sentimentos, preocupações, que constantemente são postos a prova e que, na maioria das vezes, permanecem mudos por falta de tempo (ou coragem da minha parte) de expressá-los.


Andei pensando muitas coisas, distorcendo outras, tentando colocar a casa (quengão) em ordem. A única conclusão que cheguei - se é que posso chamar de conclusão - é que preciso mudar meu jeito de ver o mundo, antes que seja tarde demais! Talvez deva começar a acreditar mais nos outros, e principalmente em mim. Entender que “quebrar a cara” faz parte do aprendizado; que as cobranças fazem parte do jogo da vida e a serenidade deve perpassar todos os momentos, especialmente os difíceis.


Agora a pergunta que fica no ar: como farei isso? Não tenho a mínina idéia, só sei que não vou desistir tão facilmente. A minha intenção é começar a enxergar o mundo com os olhos do Paulinho Moska.. (rs)


A Seta e o Alvo

Composição: Paulinho Moska e Nilo Romero

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.

Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.

Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Beijos a todos e desculpem essa pessoa meio biruta... (rs)

Aninha.

3 comentários:

Majoli disse...

Mas quem disse que você Aninha querida é meio biruta?
Você é um ser humano que me passa o seu interior, e é assim que a gente aprende a amar nossos semelhantes, os conhecendo dessa forma tão clara como você se mostra.
Ámo essa música de Paulinho Moska, e sabe que também adoraria ver o mundo assim como ele?
Um beijo especial nesse coração teu.
Saudades de papear no msn, tomara que nos encontremos em breve.

Sueli disse...

Só vim te contar que já li, mas que agora preciso sair correndo, não tenho tempo de comentar.
Volto. Beijinhos!

Sueli disse...

Voltando ... (olha a hora!). Tenho andado muito ocupada com novos projetos por isso que ando sumida. Qualquer hora a gente se encontra e lhe conto. Acho que pensar bobagens faz parte da vida, mas será que é bobagem mesmo? Pelo que li, não me parece sê-lo. Ei, não repita que se sente uma idiota. Não acredite que comete erros. Erro não existe. O que existe são lições a serem aprendidas e exercícios a serem resolvidos, exatamente como na matemática.
Uma coisa muito importante: por que considera um erro rever seus posicionamentos! Eu chamaria de evolução. Sua mente e espírito estão se abrindo e é lógico que alguns conceitos cairão por terra. Eu também não tinha coragem de expressar minhas convicções, pois iam em desencontro a tudo que eu havia aprendido. Mas, uma hora, não deu mais para segurar. Hoje sei que 90% o que aprendi estava errado a vida me mosrou que é tudo diferente. E só descobri quando parei e comecei a conjecturar. Concordo que precisa mudar o jeito de ver o mundo, mas só vai conseguir a hora que mudar o que está dentro de você (e acho que já começou). Só quebra a cara quem tem a cara quebrável. Não é o seu caso. Cobranças existem, mas você só as aceita se quiser. Como fará isso? Primeiro ame-se, mas ame-se muito e, então, saberá a resposta. Beijo grande!