quinta-feira, 30 de julho de 2009

Alô, é Alice?

Estávamos eu e a minha irmã no ponto do ônibus esperando o coletivo para almoçar em casa quando de repente o celular dela toca...

Pessoa do outro lado na linha: Alô, é Alice?

Minha irmã: Não, você ligou para o número errado.

Então ela desliga o Celular. Segundo depois, ele volta a tocar...

Pessoa do outro lado na linha: Alô, é Alice?

Minha irmã já sem paciência: Não minha senhora, não é Alice.

Pessoa do outro lado na linha: Ah, desculpa.

Desligam o celular e continuamos a esperar o ônibus. E novamente o celular começa a tocar...

Minha irmã: Alô

Pessoa do outro lado na linha: Alice deixa de brincadeira que o assunto é sério...

Minha irmã sem nenhum pingo de paciência: Minha senhora, não é Alice. Aqui quem fala é a Dorothy do Mágico de Oz, a senhora ligou para o conto de fadas errado!!

Nisso ela desliga o aparelho celular e o ônibus chega... rs

Vamos almoçar e minha irmã fica morrendo de rir da situação.


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Historinha besta só pra descontrair mesmo.. rs


Beijos.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sobre Rita Lee e seu Euzébio

Desde pequena, ou melhor, que eu sou criança – porque pequena nunca fui (!) – sou fã incondicional de Rita Lee. Influência decisiva do meu pai que viveu o auge da música popular brasileira na cidade de Recife. Confesso que a relação com papai não foi muito legal. Na maioria das vezes (para não dizer todas às vezes) a gente se batia de frente (assim como ele, sou uma cabeça dura!) e o único “território” onde a “trégua” se estabelecida era na música.

Todos aqui em casa crescemos ao som da Jovem Guarda, dos Mutantes, dos Beatles, Bob Dylan, Jimi Hendrix; Janis Joplin, Tom Jobim, Edu Lobo, Nara Leão, Toquinho, e vários outros (Infelizmente nasci na década e na cidade errada!). A nossa única discordância se restringia a Elis Regina (sou completamente apaixonada por ela e brigo – e brigo mesmo! - com qualquer um que resolva falar mal da “Pimentinha”) e aos “clássicos” dos anos 80 – Legião, Titãs, Barão, Cazuza, Kid Abelha, Paralamas, Ira, Capital Inicial e toda a galera boa que vez da década de 80 única – que para os ouvidos de papai não passava de muito barulho por nada...

Ontem a tarde após uma longa conversa com uma amiga lembrei que nunca mais tinha pegado os discos de vinil do meu pai que estão guardados a sete chaves. Então, quando cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi uma visita a eles... Limpei todos. Um a um, com um paninho e foi uma sensação tão boa. Rever – limpar – todos eles me fez enxergar o quanto a música anda presente/passado/futuro na minha vida!

E mais importante do que isso, foi constatar que a relação com papai, mesmo conflituosa, gerou alguma coisa de felicidade/cumplicidade da qual poderemos compartilhar sempre – só a música para aproximar mundos tão opostos e iguais! Rita Lee não tem idéia (rs), mas só ela me fazia sentar aos sábados à tarde na frente do som com meu pai, mesmo depois das brigas... Era ao som dela que eu ficava me deleitando e escutando as histórias e mais histórias dos 3 shows que papai foi na cidade de Recife na época da Ditadura... De como ele fugiu da casa da minha avó e teve que vender alguns discos para juntar a grana para o ingresso, e toda a “aventura” que foi vivenciado por ele e alguns amigos.

Até hoje quando escuto Rita Lee lembro dessas histórias e fico imaginando como teria sido se eu estivesse presente... Deus dê muita saúde e vitalidade para Rita Lee, pois ela não pode morrer agora, não antes que eu vá a um show dela.

Entre as músicas dela que mais gosto – não lembro de nenhuma que eu não goste – Esfinge é, sem sombra de dúvida, a que mais me faz lembrar de papai. E como o post de hoje é sobre Rita Lee e seu Euzébio (meu pai!) vou colocar aqui a letra, pois infelizmente não achei nada no Youtube e a música ta no vinil e não dá pra passar para o PC (buá!).

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Esfinge

(Composição: Roberto de Carvalho - Rita Lee)

No ponto exato onde nasce o sol
Um olhar distante contempla o além
Sorriso enigmático
Imperturbável desdém...

Guardiã eterna do segredo milenar
Quando o Saara Atlante ainda era mar
Tão tranquila e impassível
Quanto inacessível...

Esfinge
Finge que não vê
Decifra quem te devora
Hieroglifa o saber

Só no domínio de si próprio
É que o humano sobrepõe-se ao animal
Com a força do leão
A inteligência do homem
A serenidade dos deuses

Esfinge
Finge que não vê
Decifra quem te devora
Hieroglifa o saber

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Beijos!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Az de ouro

Esse final de semana foi tudo! Como faz um tempo que não sentia vontade de sair de casa, bastou meus amigos de João Pessoa ligarem avisando que iriam passar o final de semana em Cajazeiras para que eu abandonasse meu projeto de isolamento e caísse na noite (rs)... Fora momentos mais que especiais... Ri, brinquei, passeamos, enfim, tudo perfeito.


Conheci um ser humano fantástico que atende pelo nome de Az de ouro (Azemar). Tivemos uma afinidade tão grande que não tem um dia desde que nos conhecemos – sábado passado - que a gente não se fale. Cheguei a comentar com ele que a nossa relação deve ter começado em outras vidas, pois bastou um sorriso dele pra que a nossa amizade florescesse de tal forma que parecia que a minha alma era transparente... Logo eu que tenho uma dificuldade imensa de me abrir com as pessoas.


Hoje comentei que não vejo a hora de nos encontrarmos novamente, pois estou com muita saudade do seu sorriso e do seu abraço caloroso, e assim conhecer o namorado dele que deve ser uma pessoa também muito especial para ter conquistado aquele grande coração...


Beijos de uma pessoa que conseguiu viver intensamente o final de semana mais que perfeito e que tem um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto, e que há muito tempo não se sentia tão feliz como agora!


Aninha.

sábado, 11 de julho de 2009

Tudo é uma questão de aprender...

Quem leu o post anterior viu o quanto estava pra baixo, me sentindo a última das mortais sofredoras do mundo... Quase uma mártire de mim mesma. (Eu e a minha vocação para dramalhão mexicano...). E quando fico assim, tenho uma tendência a me isolar por completo do mundo. Só quando a dor começa a passar aqui dentro volto à razão e passo a refletir a loucura (ou não) que andei dizendo, no caso escrevendo. É nessas horas que os amigos vêm em socorro, graças!

Depois de alguns dias de reflexão e muitas leituras edificantes, cheguei a algumas descobertas, e gostaria de partilhar com vocês. Descobertas que espero me façam melhor e mais segura quando os dias nublados voltarem. Afinal, os dias de chuva fazem parte da vida...



Primeiro um poema roubado de algum lugar que infelizmente não lembro...


SOLUÇÃO



daqui a cem anos
todos os nossos problemas

nos terão resolvido


(Horácio Dídimo)


Isso foi simplesmente genial e revelador ao mesmo tempo. Tudo é uma questão de acreditar no amanhã! TUDO!! Tudo o de ruim e tudo o de bom, passa. O dia nublado passa. A tristeza passa. A dor de dente – ou no dedo – passa. Isso tudo é uma questão de aprender


Como bem falou Lya Luft:


“A vida é uma mesa posta, com venenos mortais, pratos insossos e outros deliciosos. Alguns conscientemente escolhem veneno, achando que a vida é sofrer, e ponto final. Outros comem – e vivem – sem sal.


Mas há os que, quando podem, pegam as delícias da vida e assim se salvam da areia movediça da depressão.”


Outra “sacada” genial de Lya e que resume direitinho toda a transformação que se operou nesse ser aqui nos últimos dias.


Obrigada a todos pela compreensão e pelo carinho. Vou voltando aos poucos... Mas voltando!



Agora peço licença, pois daqui a pouco tem show do Rei Roberto Carlos na TV e eu ainda tenho que fazer mágica com dois dedos imobilizados - tomar banho, jantar - e aguarda o “Quando eu estou aqui...” (rs) Espero que ele lembre que essa súdita aqui gosta da belíssima “Você, como vai?”..



Beijos



sexta-feira, 3 de julho de 2009


Não estou no melhor momento da minha. Mais uma vez chegou a hora de fazer o balanço parcial da primeira metade de 2009, e não achei nada interessante que tenha feito a coisa toda valer à pena...
Tudo bem, talvez esteja sendo um pouco dura, pois alguém pode dizer que ter terminado o mestrado e está se auto-conhecendo é uma boa coisa para esses 6 meses. Só que a minha mania de querer sempre mais sinaliza para a falta de “competência” para com os outros setores da vida, principalmente o profissional. Ainda não estou empregada, não passei naquele concurso que quase morri de estudar, quebrei meu dedo indicador, e por ai vai...

Ando ausente do blog e não tenho visitado os meus leitores/amigos com a freqüência desejada e nem sempre retribuo as visitas especiais... Gostaria de pedir desculpas por esse momento de completa falta de compromisso. Espero que vocês entendam, estou tentando colocar a casa em ordem. Mais uma vez desculpem esse ser em crise.


Beijo!


Aninha.