sábado, 20 de novembro de 2010

"Pouco adiantou acender cigarro, falar palavrão, perder a razão..."


Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor


As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei


As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci


Pato Fu

sábado, 6 de novembro de 2010

Loucura (parte III), ou Como matar sua família as 5 da madrugada

Caja-rock-city, 2008

5 horas da manhã de uma quinta-feira


Personagens: L. mainha, A, A1 e eu.

Cenário de Sono (e revolta por acorda tão cedo): quarto grande com suíte


Ana acorda com o celular tocando para avisar que estava na hora de tomar banho, pois seu Joaquim marcou de sair da universidade às 6 da manhã. E os alunos que não chegarem a tempo não iriam para Campina Grande – Encontro de Iniciação científica. L dorme aqui em casa, pois a casa dela era do outro lado da cidade e isso implicaria em ter que acorda muito mais cedo.


Ana: L está na hora de acorda e tomar banho.

L: Vá na frente que eu vou depois de você (a minha intenção era dormir mais uns 10 minutos).

Ana: certo, só que eu não vou ficar esperando por você (terrorismo básico)

L (fazendo ouvido de mercador e voltando para a cama): certo


Ana escova os dentes, leva shampoo e sabonete pra o Box. Tira a toalha e liga o chuveiro. O que vem a seguir são cenas de terror.


Ana: aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


Desesperada, Ana abre o banheiro, saio correndo. L. que tinha voltado a dormir se levanta assustada, mainha que estava no quarto ao lado vem correndo pro banheiro, A e A1 chegam assustados no quarto e ela continua dando chilique e pulando feito louca.


Mainha: O que foi que aconteceu? (se dirigindo a L.)

L.: Não sei. Do nada ela começou a gritar e pular feito uma maluca.

A: Ana o que foi?

Ana: TEM UM MONSTRO NO BANHEIRO QUE PULOU EM CIMA DE MIM!

A1: Não acredito que você fez esse escândalo todo por causa de uma rãzinha?!!

Ana: Uma rãzinha?! Uma camicase, isso sim. Ou, na melhor das hipóteses uma suicida que quer me levar junto

L.: Você tem medo de rã?

Ana: Tenho!

L.: Também tenho.

Mainha (suspira e entra no banheiro): Onde ela ta?

Ana: Ai dentro.

A1: mainha se a senhora for matar todas as rã para essa menina chata tomar banho vai causar um desequilíbrio ambiental

Mainha: Já causei, tive vocês três

L.: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ana, A e A1 (olhar de fuzilamento para L.)


Moral da história: Ana e L. foram tomar banho em outro banheiro, depois de uma supervisão geral. Não chegaram atrasadas porque o motorista chegou quase 7 da manhã na UFCG. E a rã só foi encontrada a noite quando mainha estava escovando os dentes.


Ps: Ainda hoje L. tira onda com a minha cara, principalmente quando todos os amigos estão reunidos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Constatação

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

<- Liberdade/Paraíso ->


Ele sorriu para mim. E perguntou:

−Você vai para a Liberdade?

−Não, eu vou para o Paraíso.

Ele sentou-se ao meu lado. E disse.

−Então eu vou com você.

(Onde andará Dulce Veiga – Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

loucuras (parte II)

João Pessoa, setembro de 2010.

Fim de tarde

Shopping Sul, no café.


Personagens: Minha irmã, meu cunhado (astronauta) e eu (segurando vela).

Coadjuvantes: várias mães e seus filhos correndo e gritando.


Depois de alguns minutos entre a nossa chega ao café e a espera dos pedidos eis que presencio o seguinte diálogo...


Cunhado (carinhoso e romântico como só os astronautas podem ser, a baba escorrendo pela lateral da boca): Olha A. como essa bebezinha é linda! Se referindo a uma criança de colo com cara de anjo nos braços de sua mãe.

Minha irmã (com cara de poucos amigos – leia-se cólica): Realmente ela é linda.

Cunhado (sonhando): Já imaginou quando tivermos os nossos?!

Minha irmã (com cara de interrogação): Como assim os nossos?

Cunhado (voltando a realidade): ué, você não quer ter filhos?

Minha irmã: Já até pensei...

Cunhado: E então?

Minha irmã: Desisti.

Cunhado (indignado): mas por que?

Minha irmã (dando uma de super sincera): além de bonitinhas, elas comem, choram, fazem xixi e cocô, não dormem em horário comercial e, o pior de tudo, ficam doentes.

Cunhado: Mais eu te ajudarei...

Minha irmã (com cólicas): e quem vai parir?

Cunhado (com cara de interrogação): como assim que vai parir?

Minha irmã (com cólicas e nenhum pingo de romantismo): sim, parir, porque se já não estou agüento as cólicas que estou sentindo nesse exato momento, imagina as dores do parto.

Cunhado (médico): Mais a gente dá um jeito nisso...

Minha irmã: Ah, porque você não falou logo que contrataria uma mãe de aluguel!

Cunhado: ...


Eu: 1 (super sincera) x 0 (astronauta). Ela está aprendendo rápido... rs

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Minha confusão

Hoje pensei sério…

…se me perguntassem o que mais desejo na vida, não saberia responder. Quero tudo.

Caio F. Abreu