terça-feira, 28 de abril de 2009

Saudade doendo

O balão de Benny – de Michael Cody


Benny tinha setenta anos quando morreu subitamente de câncer, em Wilmette, Illinois. Como sua neta de dez anos, Rachel, nunca teve a oportunidade de dizer adeus, ela chorou durante vários dias. Mas depois de receber um grande balão vermelho em uma festa de aniversário, voltou para casa com uma idéia - uma carta para o vovô Benny, enviada para o céu em seu balão.


A mãe de Rachel não teve coragem de dizer não e observou com lágrimas nos olhos o frágil balão subir por entre as árvores que cercavam o jardim e desaparecer.


Dois meses depois, Rachel recebeu esta carta com carimbo do correio de uma cidade a 900 quilômetros de distância, na Pensilvânia:


"Querida Rachel,

Vovô Benny recebeu a sua carta. Ele realmente a adorou. Por favor, entenda que coisas materiais não podem ficar no céu, por isso tiveram que mandar o balão de volta para a Terra - eles só guardam os pensamentos, as lembranças, o amor e coisas desse tipo no céu.

Rachel, sempre que você pensar no vovô Benny, ele saberá e estará muito perto,

com um amor enorme por você.

Sinceramente, Bob Anderson (também um vovô)."


“O amor que damos é o único amor que guardamos.” (Elbert Hubbard)



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Infelizmente não tive tempo dizer adeus a meu avô quando ele partiu... Amanhã completará 18 anos que se foi e eu ainda não aprendi a conviver com essa saudade. Saudade do seu abraço, de ouvir sua risada, de escutar Roberto Carlos todo domingo pela manhã (ainda hoje faço, mas não é a mesma coisa...), de ficar bem juntinha dos seus pés assistindo TV ou ouvindo uma historinha, de ao sítio correr atrás da galinha com ele dizendo pra tomar cuidado pra não cair, de ficar horas e horas deitada no terraço imaginando as figuras das nuvens no céu com ele ao meu lado, de planejar o dia que ele me levaria para andar de bicicleta...


Tantas coisas que aos outros podem soar como bobagens, mas que para mim são repletas de significados bons.


Ah vovô, não queria tá chorando agora, mas a saudade tá tão grande que tá doendo no peito...


Te amo e te amo, muito!!


Aninha.

sábado, 25 de abril de 2009

Chuva e mudança

O dia amanheceu lindo e maravilhoso.

O sol gigantesco no horizonte e o céu de um azul inigualável.

Entretanto, como o passar do tempo as coisas foram mudando.

Depois das 5 da tarde um vento frio e confortante trouxe consigo um cheiro de chuva.

E o final da tarde inaugurou uma bela chuva.

Daquelas que lavam a alma, trazendo à tona a sensação de inicio de um novo ciclo.


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Esse texto foi escrito numa tarde de muita introspecção e inspiração. Fazia um tempo que ele pedia para ser publicado...



Aninha.

terça-feira, 21 de abril de 2009

A morte e a vida

A morte é o medo que nos paralisa e nos faz cair do trapézio.

A vida é aprender a dar cambalhotas e cair de pé sem rede de proteção.


Aninha

domingo, 19 de abril de 2009

Felicidade eu sou C O R I N T H I A N A


Hoje é o dia DO ÍNDIOS e não DE índio!


Melhor do que ver o palmeiras perder (urruuuuu!!) é ver o TODO PODEROSO TIMÃO na final do campeonato paulista. Que me desculpe os palmeirenses de plantão, mas nessa ocasião temos que lembrar essa “SUTILEZA” que faz total diferença na hora da comemoração, pois aqui tem mais uma louca por ti CORINTHIANS!!


Esse meu amor começou a muito tempo e em outro post comento sobre....


Que venha o Santos e que o Pacaembú seja o palco da nossa festa!!


O TIMÃO VOLTOU OUOUOU!!


O TIMÃO VOLTOU OUOUOU!!


O TIMÃO VOLTOU OUOUOU!!



Beijos a todos em especial para minha amiga corinthiana Sueli.


Aninha.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Não sou a Amélia..


Os últimos acontecimentos da minha vida me fizeram repensar muitas coisas, e que por mais que eu queira mudar meu ponto de vista, sempre chego à mesma conclusão: NÃO NASCI PRA SER AMÉLIA!

No início da semana minha mãe teve que viajar para Fortaleza para fazer companhia a minha tia que está operada. Como filha mais velha (ai meu Deus!) a responsabilidade da casa caiu todinha nas minhas costas, pois minha irmã mais nova está fazendo mestrado em João Pessoa e meu irmão está em crise pré-defesa (não vou aderir a nova gramática – só em textos científicos) de monografia. Resumindo, arrumar a casa, cozinhar, lavar pratos, tudo só pra mim. O primeiro dos itens nem ligo muito, até gosto de passar pano na casa, mas a cozinha!!! Sou um DESASTRE. E nem meu ano de experiência morando fora me fizeram mudar de idéia.

Cozinha pra mim é sinônimo de crucificação, e como não tenho nenhuma vocação pra Jesus Cristo fica mais complicado ainda. E para pior a situação, tenho uma tendência genética a desastres em série. Explico: quando eu era criança vira e mexe apanhava porque quando ia arrumar a casa um e outro copo de cristal acabavam cometendo suicido e minha mãe sempre me culpa por isso – hoje a coisa não mudou muito, os copos continuam a se suicidar, só que pra minha “felicidade” mainha fica “só” nos gritos... Esperar para desligar o leite antes que subisse era mais complicado ainda, que criança ficaria intermináveis 15 minutos esperando aquela coisa chata subir? Resultado o leite sempre derramava e eu tinha que limpar o fogão, sem falar é claro nos carões... Graças à Deus hoje temos leiteira com apito. Encher as garrafas de água na geladeira... E o que dizer dos pratos que quebrei/quebro lavando a louça... E por ai vai... “São tantas emoções” desagradáveis que não dá nem pra contar todas aqui.


Lógico que ás vezes quando estou inspirada chamo meus amigos e faço uma jantinha esperta – uma pizza de batata, uma macarronada. Posso dizer que o pouco que sei na cozinha dá pra passar duas semanas tranquilamente sem repetir o almoço, mas nunca aconteceu da vontade de ser “Amélia” durar tanto...


Admiro as pessoas que gostam da cozinha e de cozinhar, pois pra mim a cozinha ainda será vista como “inimiga” durante um bom tempo. E digo que a melhor coisa que aconteceu no ano passado foi minha irmã ter passado pro mestrado em João Pessoa e ter ido morar comigo, adivinhem por quê? (rs). Ela ADORA COZINHAR e tem um talento nato pra transformar arroz branco com sal na melhor comida do mundo. Pena ela não estar aqui nesse momento para nos salvar... Coitado do meu irmão que quase comia arroz “torrado” hoje no almoço.

A melhor de todas as notícias é que mainha voltará ao seu posto de cozinheira respeitável e admirada (rs) segunda que vem... Até lá vamos mandar energia positiva pra essa pessoa aqui não explodir nenhuma panela de pressão ou começar um incêndio de grandes proporções na cidade de Cajazeiras (não quero entrar pra história da cidade dessa forma...).


Beijos!


Aninha.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Neurônios trabalhando.


Acordei.

Fiz a higiene pessoal.

Tomei café e pensei: “Vou postar alguma coisa”.

Beleza, até ai nada de errado.

Sento em frente ao PC e nada vem...

A única coisa que escuto é: “Seus neurônios estão fora de área ou desligados. Por favor, tente mais tarde.”

sábado, 4 de abril de 2009

Saudade... (Miguel Falabella)


“Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o McDonald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...”


Acho que não é necessário maiores esclarecimentos...


Beijos a todos!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

“Dreams are necessary to life”


Sou razão em estado liquido.

Preciso encontrar minhas emoções...

É preciso ir em busca de...

É o momento de compreender que...


E a insustentável leveza do ser?

Onde estão os sonhos?

Será que todos sonham?

Ou fui eu que perdeu a capacidade?


Perguntas, perguntas e mais perguntas...

(suspiro)

Espero algum dia me libertar delas!



(Aninha)