Ela parou o que estava fazendo e se pôs a refletir... Ela havia esquecido de quem ela era, e naquele momento lembrou-se que aquela era ela de verdade: alguém que dança sozinha, que cantava sozinha, que questionava e não aceitava ser subestimada. Sentiu uma paz fantasiada de felicidade naquela solidão. Dançou e cantou sozinha como uma menina cheia de vida. Seguia o ritmo da música “Redescobrir” e sorria se entregando aos prazeres da dança. Sempre gostou de Elis, desde menina pequena. A cada minuto ela encontrava a si mesma em suas mil lembranças espalhadas pelo quarto em revistas e discos. Ela já se sentia dona de si mesma, e se sentia levemente embriagada por tamanha beleza. A tristeza tinha ido embora de vez, e de suas melhores lembranças ela encontrou motivos pra seguir
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Redescobrindo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Que texto lindo, Aninha!!! A auto descoberta é mesmo algo divino. Quantos por aqui passam e não chegam a conhecer a si próprios. Beijo grande!
Vim lhe dizer que tem uma brincadeirinha para voce lá no Fenixando... Beju!
Postar um comentário